Hoje
a internet possibilita a troca de informações em tempo recorde,
conseguimos saber de acontecimentos quase que de forma instantânea, “todo
mundo” está conectado. E isso é o bastante para muitas pessoas associarem ao que
vê na internet com a “voz do povo”.
Um pouco mais da metade da população mundial possui acesso à internet, é o que aponta o último relatório Digital in 2018, divulgado pelos serviços online Hootsuite e We Are Social. Somos mais de 4 bilhões de pessoas conectadas à rede, enquanto as estimativas mais recentes apontam para uma população global de 7,6 bilhões de seres humanos. Somente por esses números é possível identificar que apesar dos avanços dos últimos anos, ainda temos um longo caminho a seguir para alcançar cerca de 3,6 bilhões de pessoas.
O Brasil tem médias parecidas com a mundial, às informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), que mostraram que 64,7% da população brasileira acima de 10 anos possuí acesso à internet. Como é possível observar tem uma parcela significativa da população que ainda não consegue usufruir como deveria da internet.
Então, porque temos a impressão que grande maioria das pessoas pensam igual a nós? Ou, que a “maioria” da população tem um pensamento parecido? Isso acontece porque a internet e principalmente as redes sociais criam as “bolhas sociais”, grande parte pelos algoritmos que nos mostram cada vez mais coisas que são de visões parecidas com as nossas. E cada vez mais ficamos presos em nossa “realidade” de vida, isso aumenta a distância entre pessoas de pensamentos diferentes.
É natural nos aproximarmos de quem temos afinidades e assim formarmos grupos de amigos com interesses em comum, no entanto, o perigo da bolha existe quando não há o contraditório em nenhum de seus relacionamentos. Todos concordam entre si, dando uma falsa sensação de verdade e uma visão distorcida do mundo. Já experimentou estar ao lado de uma pessoa que é diferente de você e ver a timeline dela? É outro mundo! Assuntos completamente antagônicos ao seu e que você nem sequer fazia ideia de que existiam, isso te faz querer saber mais, buscar entender o ponto de vista do outro. Não quer dizer que você deve concordar com a pessoa, mas terá motivos legítimos para isso, pois, irá fortalecer seu pensamento crítico.
As “Fake News” são fortalecidas por esse cenário, pois, a falta da ideia diferente das nossas fortalece o que muitos chamam de viés de confirmação:
Um pouco mais da metade da população mundial possui acesso à internet, é o que aponta o último relatório Digital in 2018, divulgado pelos serviços online Hootsuite e We Are Social. Somos mais de 4 bilhões de pessoas conectadas à rede, enquanto as estimativas mais recentes apontam para uma população global de 7,6 bilhões de seres humanos. Somente por esses números é possível identificar que apesar dos avanços dos últimos anos, ainda temos um longo caminho a seguir para alcançar cerca de 3,6 bilhões de pessoas.
O Brasil tem médias parecidas com a mundial, às informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), que mostraram que 64,7% da população brasileira acima de 10 anos possuí acesso à internet. Como é possível observar tem uma parcela significativa da população que ainda não consegue usufruir como deveria da internet.
Então, porque temos a impressão que grande maioria das pessoas pensam igual a nós? Ou, que a “maioria” da população tem um pensamento parecido? Isso acontece porque a internet e principalmente as redes sociais criam as “bolhas sociais”, grande parte pelos algoritmos que nos mostram cada vez mais coisas que são de visões parecidas com as nossas. E cada vez mais ficamos presos em nossa “realidade” de vida, isso aumenta a distância entre pessoas de pensamentos diferentes.
É natural nos aproximarmos de quem temos afinidades e assim formarmos grupos de amigos com interesses em comum, no entanto, o perigo da bolha existe quando não há o contraditório em nenhum de seus relacionamentos. Todos concordam entre si, dando uma falsa sensação de verdade e uma visão distorcida do mundo. Já experimentou estar ao lado de uma pessoa que é diferente de você e ver a timeline dela? É outro mundo! Assuntos completamente antagônicos ao seu e que você nem sequer fazia ideia de que existiam, isso te faz querer saber mais, buscar entender o ponto de vista do outro. Não quer dizer que você deve concordar com a pessoa, mas terá motivos legítimos para isso, pois, irá fortalecer seu pensamento crítico.
As “Fake News” são fortalecidas por esse cenário, pois, a falta da ideia diferente das nossas fortalece o que muitos chamam de viés de confirmação:
“Viés de confirmação, também chamado de viés confirmatório ou de tendência de confirmação, é a tendência de se lembrar, interpretar ou pesquisar por informações de maneira a confirmar crenças, ou hipóteses iniciais. É um tipo de viés cognitivo e um erro de raciocínio indutivo”.
E nesta busca
fortalecemos informações com fonte duvidosa ou até mesmo muitas vezes
mentirosas. Nas últimas eleições isso ficou bem claro, onde os dois candidatos
de segundo turno usaram deste artificio para fortalecer suas campanhas e
argumentos. Precisamos estar abertos para entender pontos de vistas diferentes,
e buscar sempre ter nossa visão clara. E deste equilíbrio que
precisamos nas redes sociais e na vida.
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